Produtividade na economia do Brasil.

É preciso rever as políticas voltadas para o aumento da produtividade na economia brasileira com a probabilidade de não conseguirmos mudar este cenário que afeta de forma importante, os resultados diante do mercado mundial. 
As instituições têm a preocupação em avaliar as estatísticas e jamais levam em consideração o fator humano inserido neste contexto. Os tecnocratas entendem que investimentos aplicados na melhoria de infraestrutura e tecnologia  resolvem todos os problemas ousando em afirmar que dentro deste novo cenário, a produtividade terá um aumento significativo até o ano de 2020. Os investimentos voltados para a avaliação da situação da produtividade na economia brasileira, são recursos a fundo perdido pois estas pesquisas não contemplam aquilo que é essencial para proporcionar aos investidores, elementos concretos visando a aplicação dos recursos financeiros em atividades realmente rentáveis.
As características dos trabalhadores tupyniquins são singulares e não devemos pegar um manual de regras utilizado em outras partes do mundo e enfiar goela abaixo destes com a certeza que o resultado será desastroso.
Devemos considerar diversos fatores dos quais é importante salientar os traços culturais, religiosos, regionais,naturais e objetivos que afetam o desempenho destes indivíduos no ambiente de trabalho e devemos não esquecer, a maneira de como nossos gestores se comportam influenciados também por estas demandas.
Muitas empresas não consideram os objetivos, vocação e aspirações de seus colaboradores transformando-os em meros funcionários. Funcionários funcionam na medida do equilíbrio entre cumprir a obrigação de realizar aquilo que lhes foi imposto e aquilo que não querem fazer com resultado próximo de 50% de produtividade invariavelmente. 
O trabalhador brasileiro apresenta uma característica diferenciada dos demais trabalhadores do mundo por conta de sua natureza religiosa reforçada pelo comportamento herdado das nações indígenas que influenciaram a formação cultural do povo brasileiro.
No Brasil, um individuo tem a opção de viver sem ter que trabalhar e isto é fato e dentro deste cenário, fica difícil tratar de disciplina, ordem, comando e hierarquia pois não existe esta cultura na natureza do povo brasileiro. Quando se tenta mudar esta condição, cria-se, conflitos que não contribuem para a melhoria da produtividade nos ambientes laborais e sim, conflitos e perdas significativas. Ao tentar criar condições adequadas para a melhoria da produtividade nos ambientes laborais no Brasil, a situação chega perto da condição escravagista praticada no século 17 onde a lei da chibata era o que prevalecia.
Enquanto prevalecer estas práticas no Brasil, certamente não haverá mudanças neste cenário e ficaremos patinando no mesmo lugar até que surja alguém que demonstre e consiga comover os dirigentes responsáveis em alterar esta condição a ponto de convencê-los a mudar de rumo das práticas adotadas.

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