O convívio harmônico, ético, respeitável,
responsável, entre as pessoas, sempre foi um desafio para a humanidade.
Mas, durante algum tempo, essa interação passou sem ser muito notada, em
função de algumas condutas relacionadas à individualidade, à
centralização do poder e à valorização dos produtos em vez das pessoas.
Hoje, compreende-se que a natureza verdadeiramente humana das
organizações, empresas, setores públicos ou privados, é construir essas
relações em função das pessoas e não das técnicas. Discutir a
humanização no ambiente de trabalho é impostergável, porque a efetiva
vivência num ambiente organizacional trará grandes benefícios para os
indivíduos, as empresas e a sociedade em geral.
O mundo do trabalho não tolera mais pessoas arrogantes,
centralizadoras, vaidosas, que não sabem criar um clima harmônico e
próspero na intrincada teia de relacionamentos que integra a vida do ser
humano, tornando inevitável à necessidade da discussão sobre ética.
Isso porque a dimensão ética começa quando entra em cena o outro. E toda
lei, moral ou jurídica, regula as relações interpessoais. Fere as
letras da lei pessoa que impõe aos outros, a seu bel-prazer, condutas
para perseguir, diminuir o próximo, humilhá-lo, amedrontá-lo no seu
ambiente de trabalho.
Em dia recente, assisti
cena deprimente, num setor público: um servidor viajou e levou,
consigo, na mala, as chaves da sala que ocupa, para que seu substituto
tenha dificuldades, não saiba como tocar a vida administrativa da
instituição. Uma vergonha! Algo absurdo, criminoso, porque serviço
público, como o nome diz, é PÚBLICO! O servidor está ali para prestar um
bom serviço, não para fazer favor, tão pouco para beneficiar-se do
cargo. Levar chaves no bolso, de repartição pública, ainda mais quando
se viaja ao exterior, é conduta condenável, que deve ser punida nos
rigores da Lei. Isso é apenas um caso, há tantos outros que precisam ser
corrigidos.
Mas o fato é que esses
“fenômenos” ficam gritantes, quando estão diante de nossos olhos. De
outra parte, as pessoas, neste século XXI, estão mais bem instruídas e
passam a ser cidadãos exigentes e críticos. Passa-se a valorizar a
qualidade de produtos e serviços e, por isso, mais ainda, as pessoas que
os produzem. Só se tem serviços bons se se tem pessoas competentes,
capazes, sérias, motivadas para o trabalho. As instituições já
perceberam que o sucesso de sua filosofia de trabalho está condicionado
ao fator humano. Por isso não é mais possível conviver com gestores que
não sabem disso e que não respeitam os servidores. Não é mais possível
negar a necessidade de investir no ser humano, respeitá-lo, valorizá-lo,
motivá-lo, propiciar ambiente digno de trabalho, onde o servidor possa
apresentar os resultados esperados pelo público. Exigir sem oferecer
condições é atingir a moralidade, a ética, a boa conduta pública.
E, aqui, quando se fala em humanizar o ambiente de trabalho significa
respeitar o trabalhador enquanto pessoa. Significa valorizá-lo em razão
da dignidade que lhe é intrínseca. Por isso, numa sociedade onde os
valores ético-morais são vilipendiados se faz urgente a necessidade de
se humanizarem as organizações, de se por ordem nas relações
interpessoais. Nenhuma organização deve perder de vista a razão maior de
sua existência: a promoção humana, em todos os aspectos. Tudo que
existe é para melhorar a vida das pessoas. Não há outro bem maior!
Sabe-se que o ser humano é o centro da vida econômica. Negligenciá-lo
será ofender a dignidade humana e colocar a empresa ao malogro. A
análise da humanização, da ética e do relacionamento interpessoal
permite perceber, facilmente, os pontos de contato entre esses temas e a
necessidade imperiosa de ser respeitada, ininterruptamente, a dignidade
de todas as pessoas, incluindo-se os trabalhadores, dos quais sempre é
exigido alto grau de produtividade sem que, maior parte das vezes, se
dispense a eles um tratamento adequado. É preciso lembrar que uma das
maiores exigências sociais, na atualidade, no campo dos negócios
públicos e privados, é a vivência irrestrita de valores não hedonistas,
voltados para o bem estar da coletividade, que tem o ser humano como a
maior e incalculável riqueza de uma sociedade.
De modo que a prática da humanização deve ser observada sempre, em
todos os ambientes. O comportamento ético deve ser o princípio de vida
de toda e qualquer organização, uma vez que ser ético é preocupar-se com
a felicidade pessoal e coletiva. Pois os valores éticos e morais
ajudam a guiar vidas e atuam no sentido de zelar pelas relações
interpessoais. Relações interpessoais são todos os contatos entre
pessoas. Nesse âmbito, encontra-se um infindável número de variáveis:
sujeitos, circunstâncias, espaços, local, cultura, desenvolvimento
tecnológico, educação e época. As relações interpessoais ocorrem em
todos os meios, no meio familiar, educacional, social, institucional,
profissional, e estão ligadas aos resultados finais de harmonia, avanço,
progressos ou nas estagnações, agressão ou alienamento.
Por fim, diz-se que a convivência diárO convívio harmônico, ético, respeitável,
responsável, entre as pessoas, sempre foi um desafio para a humanidade.
Mas, durante algum tempo, essa interação passou sem ser muito notada, em
função de algumas condutas relacionadas à individualidade, à
centralização do poder e à valorização dos produtos em vez das pessoas.
Hoje, compreende-se que a natureza verdadeiramente humana das
organizações, empresas, setores públicos ou privados, é construir essas
relações em função das pessoas e não das técnicas. Discutir a
O convívio harmônico, ético, respeitável,
responsável, entre as pessoas, sempre foi um desafio para a humanidade.
Mas, durante algum tempo, essa interação passou sem ser muito notada, em
função de algumas condutas relacionadas à individualidade, à
centralização do poder e à valorização dos produtos em vez das pessoas.
Hoje, compreende-se que a natureza verdadeiramente humana das
organizações, empresas, setores públicos ou privados, é construir essas
relações em função das pessoas e não das técnicas. Discutir a
humanização no ambiente de trabalho é impostergável, porque a efetiva
vivência num ambiente organizacional trará grandes benefícios para os
indivíduos, as empresas e a sociedade em geral.
O mundo do trabalho não tolera mais pessoas arrogantes,
centralizadoras, vaidosas, que não sabem criar um clima harmônico e
próspero na intrincada teia de relacionamentos que integra a vida do ser
humano, tornando inevitável à necessidade da discussão sobre ética.
Isso porque a dimensão ética começa quando entra em cena o outro. E toda
lei, moral ou jurídica, regula as relações interpessoais. Fere humanização no ambiente de trabalho é impostergável, porque a efetiva
vivência num ambiente organizacional trará grandes benefícios para os
indivíduos, as empresas e a sociedade em geral.
O mundo do trabalho não tolera mais pessoas arrogantes,
centralizadoras, vaidosas, que não sabem criar um clima harmônico e
próspero na intrincada teia de relacionamentos que integra a vida do ser
humano, tornando inevitável à necessidade da discussão sobre ética.
Isso porque a dimensão ética começa quando entra em cena o outro. E toda
lei, moral ou jurídica, regula as relações interpessoais. Fere ia entre pessoas, no local de
trabalho, nem sempre é um jardim de flores. Muitos espinhos aparecem
diariamente, alguns, fruto do egocentrismo do ser humano, cujo orgulho
só permite olhar os outros de cima para baixo. Então, é prudente às
instituições trabalharem as emoções das pessoas, a fim de que possam
ofertar o melhor de si e, em contrapartida, propiciar o melhor
desempenho e maior qualidade de atendimento ao público. Assim, a
valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e
com a qualidade de vida são fatores que fazem a diferença.
Créditos
Luisa Lessa
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Uma estudiosa da vida, amante da ciência e dos bons textos. |
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